Associação CALOURA VIVA

O objecto da Associação CALOURA VIVA é a defesa do ambiente da Caloura, do seu património natural e construído, conservação da natureza e promoção da qualidade de vida na área da sua influência, que coincide com a área definida pela União Europeia e considerada SIC (Sítio de Importância Comunitária) e que integra a rede Natura 2000. Esta é a única maneira (associação cívica) de se defender e preservar o que é muito nosso, muito açoriano, das investidas dos empreiteiros, dos imobiliários e infelizmente também de alguns políticos.

CALOURA VIVA

Foi formalmente constituida hoje, por escritura pública, a CALOURA VIVA - Associação para a Preservação do Ambiente da Caloura. Uma iniciativa de cidadãos apreciadores daquela bela zona da ilha de S. Miguel e que estão dispostos a contribuir para a preservação do seu ambiente natural e edificado. Um desafio importante que se coloca à denominada sociedade civil.

Falta apenas 1 dia

Falta apenas 1 dia para reforçar a preservação ambiental da Caloura.

Faltam apenas 2 dias

De facto faltam apenas 2 dias para a grande novidade que vai surgir para os lados da Caloura, a zona mais linda de S. Miguel.

Abóbora ao sol

Enquanto os avelinos, os isaltinos, os valentins e as felgueiras se agarram ao poder como lapas na rocha basáltica, Setembro apresenta-se como um mês extraordinário para secar abóboras. Um sol radioso, uma temperatura amena e uma água do mar explêndida fazem desta ilha um lugar único. Saibamos preservar este bem, este dom natural. Apesar dos abalos que por vezes nos humanizam. Mas também não é preciso mandarem vir governantes nacionais para S. Miguel. Sempre soubemos enfrentar as catástrofes naturais com grande estoicismo.

Neblina matinal

Era assim que se apresentava as pastagens na Fajã de cima, esta manhã, às 7h30. Simplesmente maravilhoso!

Avelinos, Isaltinos e Valentins nos Açores

O Jornal dos Açores foi ontem contactado pela assessoria de imprensa da Câmara da Lagoa a protestar contra a não publicação de uma notícia relacionada com a campanha do candidato do PS, João Ponte, actual presidente da autarquia. Durante o contacto foi dito que o "senhor presidente está desagradado" com o facto de não ter sido publicada uma notícia sobre uma acção da campanha. E seguiu-se uma ameaça "ele diz que vai mandar retirar a publicidade e cortar a assinatura do jornal se a notícia não for publicada". E depois um esclarecimento: "e não é só com o vosso jornal que ele está chateado". Este assunto é tratado naquele jornal, em editorial do jornalista Nuno Mendes. Inqualificável! Preocupante! Afinal os Avelinos, os Isaltinos e os Valentins podem existir nos Açores.

(In)Segurança

Viver nos Açores já não é o que era há 20, 10 ou até há 5 anos. A segurança que existia nestas ilhas degradou-se rapidamente. A pequena criminalidade tomou conta, infelizmente, de muitas cidades e vilas. E as principais causas são o alcoolismo, a toxicodependência e a marginalidade.
Enquanto a segurança se deteriora os políticos dão "pão e circo" ao povo. Numa atitude irresponsável!

Verdegolf entregue a madeirenses?

A RDP noticiava ontem que a melhor proposta para a compra da Verdegolf é de empresários madeirenses. Isto já se esperava que a Verdegolf agora ia ser "despejada" de qualquer maneira e a quem aparecesse. Definitivamente o secretário da economia não acerta num único concurso público. Numa democracia evoluida estaria já possivelmente em casa...Por mau desempenho!
Este é o 100º. "post" do Pari Passu. Um marco histórico. Queremos continuar a participar na blogosfera, sempre a par e passo do que se passa nestas lindas ilhas dos Açores.

A "entrega" da Verdegolf

Definitivamente o secretário da economia não se dá com concursos públicos. É sempre um processo muito atribulado e com resultados dúbios. O concurso para a venda da Verdegolf não foge a esta regra. Depois do concurso ter ficado deserto ( lastimável!), o secretário prepara-se agora para negociar a venda da empresa ao que parece por ajuste directo, talvez a qualquer um, e de fora, qual arrivistas. Tudo isto pela casmurrice de incluir no concurso a obrigação de construir um campo no Faial. Não seria mais adequado vender bem a Verdegolf e então com o encaixe financeiro avançar o próprio governo com a construção do campo no Faial? Campo que nunca será viável nos próximos 10 anos. Vamos lá compreender estes políticos e esta política.

S.Tomás Moro, patrono dos políticos

O patrono dos políticos e dos governantes é S. Tomás Moro. Tratava-se de um britânico culto, sagaz, com capacidades governativas e políticas singulares. Nascido em Londres soube, primeiro, governar a sua própria casa na família que constituiu e na forma como reunia filhos, genros, noras e netos. Foi chanceler do Reino e, mais tarde, no reinado de Henrique VIII, eleito pela primeira vez para o Parlamento. Construiu uma carreira brilhante em serviços administrativos, missões diplomáticas, como Juiz Presidente dum importante tribunal e Presidente da Câmara dos Comuns. De moral indefectível, era aberto e divertido, de erudição extraordinária. Em momento particularmente difícil empenhou-se na promoção da justiça e travou com vigor os que procuravam os seus interesses em detrimento dos mais débeis. O texto do Papa que o constitui há 5 anos patrono dos políticos salienta a “firmeza inamovível com que recusava qualquer compromisso contra a própria consciência”. Entrou em conflito com Henrique VIII foi, primeiro, condenado à pobreza e ao abandono e depois, por sentença do tribunal, decapitado em 1535.
Que o exemplo de vida de S. Tomás Moro ilumine e oriente a classe política desta região e do país, tão necessitada está de coerência, de coragem, de rigor, de humildade, de solidariedade, e em suma de ALMA.

A Festa da Cerveja

Continua o desatino musical e gastronómico, gastando-se milhões e milhões de euros que muita falta fazem noutros investimentos públicos, bem mais reprodutivos. Como é que uma festa da cerveja pode trazer desenvolvimento? Só se for desenvolvimento do consumo desta bebida alcoólica! Uma autêntica chalaça! E também há música para a cerveja: Gonzo, Tributo e U2. Pão e circo quanto baste!

O polémico Bar do Porto da Caloura

É este simpático, tranquilo e simples Bar do Porto da Caloura que a autarquia quer a todo o vapor remodelar, quiçá enchendo tudo isto de betão, tão em moda por estas bandas. É um projecto antigo e polémico, e que levou o actual presidente de Câmara a mantê-lo na gaveta. Agora com o aproximar das eleições foi novamente levantada a peregrina ideia de remodelar estas instalações. Mas que sorte a nossa!Invistam nas pessoas senhores autarcas!Deixem-se do betão!

Mais Ataques à Caloura

Enquanto Sebastião descansa junto a um muro de pedra basáltica na Caloura, algures num qualquer gabinete de projectista/arquitecto prepara-se mais um projecto de remodelação do Bar do Porto da Caloura e também um cais acostável, uma quimera vendida aos pescadores locais, tudo isto confirmado, e infelizmente, pelo Presidente da Câmara da Lagoa. De facto esta gente não descansa enquanto não destruirem aquela bela e tranquila zona balnear. São várias e seguidas as iniciativas para "betonizar" aquela esplêndida baia. Foi-se um Presidente veio outro mas a mentalidade é a mesma. Não parece haver sensibilidade para a preservação do nosso património natural. Os cidadãos têm de reagir e devem organizar-se. Para a protecção do ambiente destas ilhas, o nosso principal recurso.

O povo começa a estar farto!

As doses de diversão e de música têm sido tão elevadas ao longo desta época estival que o povo está farto. E não é por acaso que Simone actuou para uma plateia reduzida. Mais recentemente a 1ª. Maratona de Rock teve tudo, menos público. Começou por custar 5 euros e depois nem mesmo de graça se compôs a "galera". O espectáculo foi atrasado algumas hora para ver se o público chegava. Pudera, na noite anterior os Fingertips actuaram de borla. Faz parte da onda festivaleira que assolou as ilhas. Naturalmente que vamos pagar uma factura bem elevada por estas iniciativas. Nós os contribuintes.

Irresponsabilidade de governantes e autarcas

Continuamos a não aceitar o que se está a passar nos Açores. Nunca estivemos num tal estádio de alienação colectiva. Um devaneio preocupante! Instalou-se nestas ilhas uma sociedade do divertimento, niilista e individualista, que consome doses maciças de diversão. A onda festivaleira que ainda percorre as ilhas é bem elucidativa deste consumo, e da irresponsabilidade dos nossos governantes e autarcas.
Estima-se que se gaste qualquer coisa como 25 milhões de euros, por iniciativas do governo e das autarquias, para festas, festivais, churrascos e bodos de leite. Autarquias quase falidas têm dinheiro para eventos festivos, mas não têm para limpar praias e ribeiras, nem para pequenas obras nas escolas. Governo quer mais um pavilhão de 4.000 m2 no Portas do Mar, quando há 2 salas de espectáculos activas e a gastarem rios de dinheiro em concorrência desenfreada. Apenas em música porque organização de congressos nada! E foram recuperadas e preparadas também para isso. Tudo às nossas custas! Pobre Açores que não merecem esta gente! Mas vamos pagar estes desvios grosseiros no futuro. E são sempre os carenciados e os marginalizados que mais vão sofrer.

Haja respeito e decoro

Os políticos dos Açores não têm respeito pelos recursos públicos e abusam amiúde em proveito pessoal, enveredando por uma actuação narcisista perfeitamente condenável. Infelizmente notamos este facto diariamente, especialmente por altura das campanhas eleitorais. É a política no seu pior, descaracterizada e feia. É o mediatismo acima dos conteúdos e das ideias consistentes e realizáveis. Vale tudo e promete-se o mundo. Que tristeza! Alguém ainda acredita nestes políticos? Duvido!

Barcos de Pesca Artesanal

É fascinante observar estes barcos de boca aberta. A forma, as cores, os nomes, e a faina que decorre à sua volta. Pode ser também um atractivo turístico a potenciar se devidamente enquadrado. Agora não se deve é "obrigar" estes pescadores a investirem em embarcações de 200 a 400.000 só porque a UE suporta 50% do investimento. E o resto da cobertura financeira? O Sub-secretário das pescas tem de assentar os pés em terra firme!

Em pleno Estados Unidos

A foto não é de uma fila de refugiados do Iraque, de um qualquer país de África ou da Ásia. É sim dos Estados Unidos da América. Impensável e inconcebível! A nação mais poderosa do mundo não teve a capacidade para rapidamente acudir a esta catástrofe provocada pelo furacão Katrina. E milhares de pessoas andaram à deriva, abandonadas durante 4 dias. Quando se pensa primeiramente no poderio bélico e não se aloca recursos para resolver problemas internos, é assim que acontece. E o mundo inteiro assistiu a esta inoperacionalidade dos USA. Aquele mesmo país que rapidamente mobilizou milhares de soldados e equipamento militar para o Iraque. E não soube prever e acudir rapidamente as vítimas dos estados do Mississipi, Alabana e Luisiana. Os Americanos vão tirar as devidas conclusões de Bush e do seu governo, que tem colocado a política externa e o terrorismo acima das pessoas, dos pobres, dos marginais e dos carenciados dos estados do sul. E o mundo teve a infeliz oportunidade de confirmar tudo isto pela TV, a própria TV Americana. Dá que pensar!

Natureza Viva

Natureza viva são estas paisagens de cortar a respiração a qualquer um, visitante ou residente. Este é que é o nosso principal recurso, o património natural. É isto que tem de ser vendido no exterior. Não adianta "inventar" mais nada, tipo cais para paquetes, vias rápidas tipo SCUT, marinas concelhias ou cais agora também concelhios. Assim estamos a dar tiros nos próprios pés. Porque o mundo está cheio de destinos turísticos com isto e muito melhor. Mas não tem mais o mundo destinos naturais e simples, onde o património é tão exuberante e valioso como nestas ilhas. É preciso dos agentes turístico e do governo a devida e adequada promoção deste destino, preservado como está. É a natureza viva no seu melhor. E há mercado para este produto.

Portas do Inferno?

Hoje de manhã a fila de trânsito para entrar em Ponta Delgada estava quase na rotunda de Belém. Só imaginava com o Portas do Mar o inferno que vai ser. Carros à espera do Golfinho Azul, viaturas a abastecer os paquetes, autocarros e taxis a recolherem os turistas, viaturas a preparar exposições ou mostras, isto tudo em frente aos hotéis da marginal. Mas isto é de loucos! Ou será que nós é que estamos a ficar loucos? Não, se calhar é o rei que vai completamente nu. Isto é de bradar aos céus! Afunilar todo o trânsito para a marginal! E a Câmara Municipal de Ponta Delgada? E o Conselho Municipal de Urbanismo? E a Quercus? E as associações de cidadãos? Estaremos sós?Não acredito!

Insegurança?

Enquanto a classe política se diverte com acções de "Pão e Circo" por toda a ilha de S. Miguel, larápios furtam residências de idosos, assaltam organismos públicos, hotéis, arrombam viaturas nas praias, lançando um verdadeiro pânico junto das populações. O governo regional lava as mãos dizendo que a segurança não é da sua competência. As autarquias dizem não ter dinheiro para minimizar este grave problema, além de que estão muito ocupadas com as festas, festins, churrascos e os bodos de leite. E há cidadãos apavorados com a falta de segurança que se instala nas ilhas. A segurança também é crucial para o desenvolvimento turístico dos Açores. Estamos de facto a brincar com o fogo! Até quando?