PARI PASSU

O acompanhamento, a par e passo, da vida nas Ilhas dos Açores, desde a economia e política até à cultura e religião.

30.11.05

Mais uma sociedade anónima?



O Jornal dos Açores noticia a criação de mais uma sociedade anónima da iniciativa da Associação dos Municípios do Triângulo.
O objectivo é de promover projectos no âmbito do turismo e fugir às limitações de endividamento imposta às autarquias. Assim mesmo descaradamente! É preocupante assistir-se à criação de inúmeras empresas municipais com o objectivo declarado de fuga à legalidade.
Depois há os órgãos sociais que têm de ser remunerados. Há senhas a distribuir.Há duplicação de esforços e fundos com o governo regional. Enfim que paguem os contribuintes destas ilhas. É altura de por mão a isto. Ao que parece esta pode ser a 13º. empresa municipal a ser criada no arquipélago. É de mais!


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28.11.05

Traficantes controlam escolas

O Jornal dos Açores apresenta hoje na sua capa um título deveras preocupante, com desenvolvimento na sua página 23: TRAFICANTES CONTROLAM ESCOLAS.
E noticia o seguinte: Cresce o número de pais e encarregados de educação que vão apresentar queixa ao conselho executivo da escola secundária Antero de Quental por indícios de tráfico e consumo de droga em frente ao estabelecimento de ensino. A PSP diz que não tem meios nem pessoal para controlar o tráfico. Os traficantes vão ganhando a guerra.
O consumo de drogas no meio escolar é muito grave nos Açores, e desde há muito.
O último estudo digno de registo foi o Inquérito Nacional em Meio Escolar, da responsabilidade do Instituto da Droga e Toxicodependência, realizado junto de 25.000 jovens do 3º. ciclo do ensino básico, com recolhas em Novembro de 2001, e que apresenta os piores resultados possíveis para os Açores. Nestas ilhas, 1 em cada 5 jovens de idade entre 14 e 16 anos, tiveram já experiências de consumo de drogas. Isto é 19% dos jovens inquiridos. A média nacional ronda os 14%. A Madeira tem uma taxa de 12%. Os Açores estão no topo nacional dos adolescentes toxicómanos.
Demasiado grave esta problemática para ser tratada levianamente como tem sido até aqui.
A PSP limita-se a dizer que não tem pessoal nem meios. As autarquias dizem que é competência do governo ou estão distraídas com a sua política de pão e circo.
O governo regional lava as mãos e empurra para a República, mais preocupado que está com as suas obras faraónicas.
Ficamos nós e os nossos filhos, cidadãos desta maravilhosa Região, angustiados, de mãos atadas e à espera que este tormento não nos bata à porta, mas conscientes que ninguém está livre de assim acontecer.
O que se está a passar relativamente ao consumo de drogas nos Açores, com a negligência e o laxismo dos governantes e autarcas, é IRRESPONSABILIDADE grosseira. Não é próprio de uma Região, de um país da União Europeia.
Resolvam ou minimizem este grave problema de uma forma séria e eficaz. Cooperem entre si.
As autarquias e o governo regional façam pressão junto da República. Apresentem projectos credíveis para combater esta chaga social.
As forças vivas desta sociedade que se organizem e façam pressão junto destes políticos passivos e indolentes. Os conselhos directivos que não calem este problema.
Os pais e encarregados de educação que usem todos os meios de pressão junto dos autarcas e dos governantes. Denunciem na comunicação social. Estão em causa aqui os nossos filhos, os jovens do amanhã. Tudo vale para defender estes jovens dos malefícios da droga.
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Precisamos de loucos

De loucos uns pelos outros!
Que em seus surtos de loucura com habilidades suficientes
para agir como treinadores de um mundo melhor,
Que olhem a ética,
Respeito às pessoas
E responsabilidade social
Não apenas como princípios organizacionais,
Mas como verdadeiros compromissos com o Universo
Precisa-se de loucos de paixão,
Não só pelo trabalho, mas principalmente por gente,
Que vejam em cada ser humano
O reflexo de si mesmo,
Trabalhando para que velhas competências
Dêem lugar ao brilho no olhar
e a comportamentos humanizados.
Precisa-se de loucos de coragem
Para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho,
Promovendo igualdade de condições sem reservas,
Onde as minorias possam ter seu lugar,
Em um ambiente de satisfação e crescimento pessoal,
Independente do tamanho do negócio,
Segmento ou origem do capital.
Precisa-se de loucos visionários que,
Além da prospecção de cenários futuros,
Possam assegurar um novo amanhã,
Criando estratégias de negócios
Que estejam intrinsecamente ligadas às estratégias das pessoas.
Precisa-se de loucos por novas tendências,
Mas que caminhem na contra-mão da história,
Ouvindo menos o que os gurus têm a dizer
Sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência na gestão
E ouvindo mais seus próprios corações.
Precisa-se de loucos poliglotas
Que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano,
Mas que falem a língua universal do amor,
Do amor que transforma,
Modifica e melhora,
Pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.
Precisa-se simplesmente de loucos de amor;
De amor que transcende toda a hierarquia,
Que quebra paradigmas;
Amor que cada ser humano deve despertar
E desenvolver dentro de si
E pôr a serviço da vida própria e alheia;
Amor cheio de energia,
Amor do diálogo e da compreensão,
Amor partilhado e transcendental.
As Organizações precisam urgentemente de loucos,
Capazes de implantar novos modelos de gestão,
Essencialmente focados no SER,
Sem receios de serem chamados de insanos,
Que saibam que a felicidade consiste em realizar
As grandes verdades
E não somente em ouvi-las...
Marivone Natario

27.11.05

Crucifixos retirados


O governo manda retirar os crucifixos das escolas, sob pressão de uma qualquer e desconhecida Associação República e Laicidade, numa violação clara da matriz cristã do povo português.
O laicismo medra desalmadamente, com este governo. Respeitamos todos os credos religiosos deste país mas exigimos também que respeitem o nosso, o cristianismo, professado pela esmagadora maioria do povo português. Começamos a constatar um peso exagerado e desproporcional de minorias culturais, religiosas e profissionais, que a coberto de modas e com organizados grupos de pressão conseguem impor o seu pensamento e o seu desejo. Teremos agora a ditadura das minorias? Posted by Picasa

Advento

Iniciou-se este domingo o Advento, período de preparação para a festa do nascimento do Senhor, para os Cristãos. O nosso comportamento durante estes próximos 4 domingos deve centrar-se essencialmente no tripé: ORAÇÃO, RECONCILIAÇÃO E CARIDADE.
Oxalá consigamos fugir dos enormes apelos consumistas desta época e tenhamos tempo e disponibilidade para manter este tripé equilibrado. Posted by Picasa

26.11.05

Solidariedade e voluntariado



O Banco Alimentar Contra a Fome inicia a recolha de alimentos que vão ser distribuidos para cerca de 3.500 famílias na ilha de S. Miguel, mobilizanto muito voluntários para esta importante causa. É de relevar esta importante iniciativa que consegue congregar inúmeros cidadãos que olham para aqueles mais carenciados. Nos dias de hoje a solidariedade é pouca e o voluntariado muito menos. Inúmeras instituições de solidariedade social aguardam por voluntários para melhor prestarem os seus serviços. Mas infelizmente aparecem poucos. As pessoas destas ilhas habituaram-se a que o Estado tudo faça. Mas depois o Estado aparece e tudo controla. É um ciclo vicioso que temos que quebrar. A bem das nossas comunidades, em prol do desenvolvimento da sociedade civil.
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25.11.05

Haja respeito e decoro

Esta é a programação das duas Casas de Espectáculos de S. Miguel para a época Natalícia. Num espaço de 5 semanas há 11 espectáculos, todos de fora, com excepção do Festival das Filarmónicas de Ponta Delgada. São milhares e milhares de euros que vão quase exclusivamente para o exterior. Sem qualquer efeito multiplicador nesta pequena economia insular, que quer a todo o custo ter uma agenda cultural como as grandes metrópoles europeias. Ambição dos governantes e dos políticos! E as duas Casas competem entre si, irónicamente, com o nosso dinheiro, o dinheiro dos contribuintes açorianos. Sinceramente consideram isto razoável e responsável? Acham que temos mercado e riqueza para isto? Não é tudo isto um enorme exagero?

TEATRO MICAELENSE:
NUEVO BALLET ESPANOL - FURIA -26 NOVEMBRO
PAULO DE CARVALHO - CONCERTOS ÍNTIMOS - 3 DE DEZEMBRO
MÁRIO LAGINHA - CANÇÕES E FUGAS - 8 DE DEZEMBRO
BALLET DO TEATRO DA ÓPERA DE JARKOV - O QUEBRA NOZES - 16 DE DEZEMBRO
COLISEU MICAELENSE:
D'ZRT - 26 DE NOVEMBRO
FILARMÓNICAS DE PONTA DELGADA - 27 DE NOVEMBRO
ABBA GOLD - 2 DE dEZEMBRO
PEQUENO CIRCO DA BIELARRÚSSIA -4 DE DEZEMBRO
BROADWAY´S SPIRIT OF CHRISTMAS- 9 E 10 DE DEZEMBRO
CIRCO DE NATAL-28 E 29 DE DEZEMBRO
GRANDE BAILE DE REVEILLON 2005/2006 (Com a Orquestra Internacional de Ritmos Latinos)
Isto numa altura de apertar o cinto, com as autarquias açorianas muito endividadas e a não pagarem os seus fornecedores, com carências sociais ainda graves na ilha de S. Miguel, numa Região que é das mais pobres de Portugal e da União Europeia é uma gritante IRRESPONSABILIDADE.
Ninguém, nem nada nos calam: pelos sem voz, pelos carenciados, pelos que sofrem agruras da vida portas adentro, pelos idosos com reformas de miséria, pelos doentes sem os adequados cuidados médicos, pelas crianças e jovens abandonadas e em perigo, pelas famílias sem uma habitação condigna e pelos que passam fome e aguardam desesperadamente nesta época uma ajuda do Banco Alimentar Contra a Fome. Este dinheiro, gasto abusiva e desalmadamente no divertimento, faz-lhes muita falta. HAJA RESPEITO E DECORO!

24.11.05

Jantar e silêncio

Em Resistir: ...eu falei do silêncio. Explico: na minha terra de nascimento as pessoas, quase todas, ficaram caladas na ditadura, na violência, na perseguição por razões políticas, na fome, na emigração. E na corrupção de hoje, na merda em que transformaram/conservaram a minha terra, nunca consigo perceber o silêncio destas maiorias, a ignorância, a brutalidade de tudo aceitarem. O povo gosta, eu sei. São grotescos, disse ainda. Queixei-me do silêncio. E sei que eles compram quase todos, artistas, jornalistas, magistrados, aquele ali, aquela, por ser assim que as coisas são na minha terra. E repito sempre: vão para o raio-que-os parta, eu sou livre, disse que não e não me calei.

Uma visão da sociedade civil dos Açores, silenciada e amarfanhada, pelo poderio político.

23.11.05

Concerto de Ano Novo e o Lago dos Cisnes


O concerto de Ano Novo e o bailado do “Lago dos Cisnes” são as principais atracções do Coliseu Micaelense para esta época natalícia.
Pretende a administração do Coliseu reviver o ambiente que se vive em Viena de Áustria com a Orquestra Sinfónica Estatal do Palácio da Música de Kiev, no concerto de Ano Novo.
Depois em Janeiro subirá ao palco “o Lago dos Cisnes” pelo Ballet da Ópera Nacional de Kiev.
Só que não temos o poder aquisitivo dos austríacos, porque não temos o rendimento que eles têm. Estamos a comparar eventos realizados nos países mais ricos da União Europeia com eventos a realizar numa das regiões mais pobres, cujo PIB per capita é 56% da média da União, e que tem ainda problemas e carências sociais graves.
Há que ter a noção das várias realidades. Indubitavelmente que não temos mercado nem capacidade financeira para estes eventos. Desconfio que estejamos todos a pagar por isso, todos os contribuintes, para que se faça a festa.
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Oração pela paz



ORAÇÃO PELA PAZ

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

S. Francisco de Assis

21.11.05

Famílias carenciadas


O Banco Alimentar contra a Fome poderá apoiar neste Natal 3.500 famílias na ilha de S. Miguel. Significa isto que em cada 10 famílias micaelenses uma família é carenciada de bens alimentares básicos e tem de depender da ajuda desta instituição. Esta é a realidade nua e crua. Infelizmente bem diferente da realidade cor-de-rosa que nos querem fazer crer. O desenvolvimento social nos Açores não chega a todos e deixa muitas famílias marginalizadas. Mas continuam os nossos governantes a pensar nas estradas tipo SCUT até ao Nordeste e no faraónico e desnecessário Portas do Mar. E as festas e os concertos continuam a bom ritmo nas casas de espectáculo de Ponta Delgada, uma do governo e outra da esfera da autarquia. Enquanto isto alguns milhares de famílias ainda desesperam para terem uma mísera refeição e condições de habitação mínimas. Não é justo que assim seja. Posted by Picasa

Há prioridades que não moram com os pobres



O Correio dos Açores de domingo p.p. tem um artigo do Padre Weber Pereira que toca mesmo na ferida. Eis alguns excertos:
Projectos megalómanos (estradas tipo SCUT e Portas do Mar) ofendem as carências gritantes das ilhas.
Governar bem é saber estabelecer propridades. Francamente, penso que em S. Miguel há outros problemas cuja solução se nos apresentam como prioridades indiscutíveis, como sejam, para referir apenas dois, os da HABITAÇÃO e da EDUCAÇÃO. Não poderiam estas duas obras (SCUT e Portas do Mar) a concretizarem-se, esperar mais algum tempo, até que possamos atingir um maior grau de desenvolvimento, sobretudo, naquilo que mais fere a dignidade de muitas pessoas que aqui vivem?
Para além de ser uma afronta, estas obras não se coadunam com a imagem de Natureza Viva que se quer para os Açores. Estas obras não criam riqueza, nem garantem desenvolvimento social, e até podem prejudicar a ilha de S. Miguel, ferindo a sua paisagem natural, deslumbrante e única. Os Açores têm de vingar no exterior pelo seu exotismo, pela diferença. Nunca copiando outros destinos turísticos.
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Onde estão os ambientalistas?


Onde estão os ambientalistas dos Açores? Dos Amigos dos Açores?Da Quercus? Do SOS Lagoas?
Causa muita preocupação o seu silêncio sepulcral. Então o avanço das estradas (SCUT) na costa norte e mesmo na costa sul, rasgando a imaculada e deslumbrante paisagem não tem qualquer impacte ambiental? Não há nenhum reparo a fazer em termos do ambiente? E o mastodonte Portas do Mar não tem também qualquer impacte ambiental na marginal de Ponta Delgada? O ambiente natural é o principal recurso destas ilhas. O único que pode atrair turistas ao arquipélago. Não estamo-nos a preparar para matar a nossa galinha do ovos de oiro?
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18.11.05

O café da manhã


Descobrimos um café da manhã diferente mas que nos proporciona igualmente vitalidade, ânimo e coragem. E que nos desperta alegremente para o resto do dia.
Na Igreja de S. Sebastião (Matriz) diariamente às 8h30. Experimentem. Vale a pena e são apenas 30 minutos.
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17.11.05

O aborto é o fim de uma vida

A questão do aborto não envolve apenas uma problemática teológica, moral ou religiosa, mas eminentemente científica. O que nos diz a ciência a esse respeito?
O eminente e conhecido cientista, Jérôme Lejeune, professor da universidade de René Descartes, em Paris, que dedicou toda a sua vida ao estudo da genética fundamental, descobridor da Síndrome de Down (mongolismo) diz claramente:

"Não quero repetir o óbvio mas, na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco do início da vida. Daí para frente, qualquer método artificial para destruí-la é um assassinato".
O aborto é portanto um crime, porque mata um ser vivo, o nascituro. A solução não pode estar no aborto, mas na educação, na informação, na formação, na ajuda, no amor que se deve dar especialmente às mulheres mais desfavorecidas, para que nunca tenham que optar por uma alternativa tão violenta, tão cruel e que deixa sequelas psíquicas para toda a vida.

MADE IN ...Fora do país

O Joaquim, depois de dormir numa almofada de algodão (MADE IN EGIPT), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (MADE IN JAPAN) às 6 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (MADE IN FRANCE) e enquanto o café (IMPORTADO DA COLÔMBIA) estava a fazer na máquina (MADE IN CHECH REPUBLIC), barbeou-se com a máquina eléctrica (MADE IN CHINA). Vestiu uma camisa (MADE IN SRI LANKA), jeans de marca (MADE IN SINGAPORE) e um relógio de bolso (MADE IN SWISS). Depois de preparar as torradas de trigo (PRODUCED IN USA) na sua torradeira (MADE IN GERMANY) e enquanto tomava o café numa chávena (MADE IN SPAIN), pegou na máquina de calcular (MADE IN KOREA) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (MADE IN THAILAND) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de acertar o relógio (MADE IN TAIWAN) pelo rádio (MADE IN INDIA), ainda bebeu um sumo de laranja (PRODUCED IN ISRAEL), entrou no carro (MADE IN SWEDEN) e continuou à procura de emprego. Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (MADE IN FINLAND) e após comer uma pizza (MADE IN ITALY), o Joaquim decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (MADE IN BRAZIL), sentou-se num sofá (MADE IN DENMARK), serviu-se de um copo de vinho (MADE IN CHILE), ligou a TV (MADE IN INDONESIA) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em condições em PORTUGAL.


Texto apanhado na Net

16.11.05

A pílula do dia seguinte


Mais um passo resolveu dar este governo no sentido da promoção da cultura da morte. A pílula do dia seguinte vai estar disponível nos hospitais e centros de saúde também dos Açores. É o reforço da matança dos inocentes! Acreditamos que a vida começa na concepção e termina apenas na morte natural. Portanto a pílula do dia seguinte é um instrumento mortífero. Os cristãos desta terra têm de estar atentos, vigilantes e organizados para não haver mais surpresas como esta.
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15.11.05

O novo armador



Sim prepara-se para entrar no mercado de transporte de passageiros um novo armador, o Governo Regional dos Açores, através de uma empresa pública (mais uma!) denominada de Atlânticoline, detida a 100% pela Portos dos Açores SGPS que por sua vez é detida a 100% pela Região Autónoma dos Açores. Uma incursão inesperada e desnecessária do Estado (governo regional) no mercado, na economia dos Açores.
Não bastava já o Estado (serviços da república, governo regional e autarquias) ser monstruoso nos Açores: responsável por 50% do PIB e empregando 25% da população activa. É um Estado omnipresente, intervencionista e laxista. E assim forma uma teia enorme e pegajosa que é muito dificil romper. Tudo gira à volta do governo e das autarquias, e agora acrescidos das novas empresas públicas e das novas empresas municipais. Vivemos numa economia débil, pequena e intervencionada. E por isso temos uma sociedade civil dependente e permanentemente de mão estendida para o subsídio.
E agora vira a armador, constroi 4 barcos, investe 50 milhões dos nossos impostos, para mais tarde entregar à iniciativa privada para explorar. Então porquê investir 50 milhões e construir 4 barcos? E porque não elaborar um carderno de encargos exigente e rigoroso e lançar um concurso internacional para o serviço de transporte de passageiros inter-ilhas? Porquê investir 50 milhões, agora e de uma vez, se podia pagar 2-3 milhões por ano por este serviço público prestado por privados? Vamos lá compreender esta gestão dos dinheiros públicos!



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10.11.05

O pinóquio

Afinal quem é o pinóquio? Posted by Picasa

9.11.05

A riqueza


“Não devemos considerar riqueza aquilo que não podemos levar connosco. Porque aquilo que devemos deixar neste mundo não nos pertence, é dos outros.”
S. Ambrósio
Como seria diferente o mundo se os homens entendessem esta frase sábia. Não haveriam desigualdades sociais abruptas, pobreza e miséria a rolos, e sofrimento incontido. Haveria uma sociedade mais fraterna e solidária.
Mas continua-se a viver uma onda de consumismo, de prazer, de ganância. Onde os bens materiais são a razão de todo o viver. Compram-se carros como se fossem objectos de adorno, sinal de estatuto social, e não meros meios de transporte. Constroem-se casas enormes como se fossem para albergar 5 famílias e como se os seus donos vivessem 300 anos. Mobila-se como se fosse para servir 3 famílias. Come-se e bebe-se por 3 pessoas. Cuida-se do corpo e das aparências como se nunca envelhecesse e se detiorasse. Gasta-se o que se tem e o que não se tem, numa busca incessante de coisas...Esquece-se o espírito. E acabamos todos completamente vazios e muitas vezes na solidão. Não temos temos para parar. Mas temos tempo para passar semanas em convalescença numa cama de hospital depois de um ataque cardíaco ou de uma AVC. E acabamos estirados numa cama com um espírito atrofiado, raquítico.
Mas é possível alterar estes comportamentos. Faça-se um pouco de silêncio, e analise-se a nossas vidas. E depois é afinar a direcção, corrigir o rumo...

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7.11.05

Açores: o Hawai da Europa


O recurso fundamental para o desenvolvimento turístico destas belas ilhas dos Açores é de facto a sua extraordinária e exuberante natureza. O azul do mar, o branco da espuma das ondas, o verde das pastagens, o negro da rocha basáltica e por fim o azul do céu propiciam uma paisagem deslumbrante e única. O último paraíso da Europa. E porque não promover os Açores como o Hawai da Europa. Devido ao seu exotismo e à sua natureza viva e pura. Todos os Açorianos, os governantes e os autarcas têm a enorme responsabilidade de preservar este ambiente natural. O futuro desta Região está nas nossa mãos, e na nossa capacidade de exigir aos governantes e autarcas esta atitude de respeito pela nossa natureza. Mas estamos numa encruzilhada. Ou avançamos no caminho certo, da preservação da natureza, ou destruimos estas ilhas com obras excessivas, de fachada, e muitas vezes não reprodutivas. Posted by Picasa

5.11.05

Aterro sanitário?


Não, não é uma aterro sanitário, é uma lixeira a céu aberto nas Murtas. Com pessoas entre o lixo à procura de comida e outros. Com buracos na vedação por onde animais e pessoas entram com facilidade. Com dezenas de gaivotas a esvoaçar sobre o lixo. Isto é em Ponta Delgada, o concelho feliz. E enquanto se depara com este triste e deplorável espectáculo continua a animação desenfreada e excessiva, com gente de fora: circo, ballet, teatro, folguedos e muitos concertos. Onde se gastam importante recursos financeiros, sem qualquer retorno. Injusto e inaceitável! Posted by Picasa

4.11.05

A economia do betão


O arquitecto Soares de Sousa toca na ferida, de forma sábia e pragmática, em "A economia do betão" no Açoriano Oriental. Será o exemplo de uma obra excessiva e inútil as Portas do Mar? Posted by Picasa