Boas férias...

Estarei aqui a retemperar forças, sem internet, sem televisão e com muito golfe. E também muitos banhos de mar. 

Intolerância e muita frustração

Fico estupefacto e desiludido com os comentários (muitos anónimos!) deixados na blogosfera. Revelam intolerância, falta de respeito e ausência de democraticidade. Muitos são de anónimos frustrados, com medo de dar a cara, e que optam pelo ataque pessoal em vez de combaterem as ideias.
É um péssimo indicador da nossa sociedade insular: subserviente e dependente do poder absolutista que nos domina. E proveniente de serventuários do poder regional e local que defendem com unhas e dentes o seu dono. Quem lhes paga o ordenado!
Liberdade de expressão e de pensamento é coisa que não aceitam. Só se não podem espezinhar ou maltratar quem pensa de forma diferente. E então a técnica é rotular politicamente. Para mais facilmente abaterem.
Mal vai a nossa terra com esta gente!

80 convidados para Fall River?

Não posso acreditar! (para assinantes) Deve ser especulação política! Tudo o que seja mais de 5 convidados é exagero e inadmissível. Não estamos propriamente no Dubai!
Estamos nos Açores, uma das mais pobres regiões de Portugal e da União Europeia, e ainda com carências sociais graves por resolver.

O barulho do Full Power

Os moradores da freguesia de São Roque, em São Miguel, querem alterar os horários em que irá decorrer este fim-de-semana a III edição do Festival "Full Power". O evento tem início marcado para esta noite e até Domingo, inclusive, os DJ's começam a pôr música às 22 horas e só terminam por volta das 8 horas da manhã. Os moradores fizeram um abaixo-assinado que pretendem levar à Junta de Freguesia de São Roque e à Câmara Municipal de Ponta Delgada, principal patrocinador do evento, de modo a alterar os horários do festival para que acabe mais cedo.

O que se passa é um verdadeiro exagero, e inaceitável! Música até as 8 horas da manhã?

Não basta os dinheiros públicos envolvidos nestes acontecimentos. Há ainda a falta de respeito pelos cidadãos que têm direito ao seu merecido descanso, especialmente os que vivem perto dos decibéis do Full Power.
Protestem, façam valer os seus direitos, exerçam uma cidadania activa e responsável. É este o único caminho...

E venham mais 5...

São mais de 10 milhões de euros (2 milhões de contos) e agora mais 5 deputados para o funcionamento da Assembleia Legislativa Regional. Que deveria ser o expoente máximo da nossa democracia, mas que está completamente governamentalizada.
E que tem um desempenho medíocre e apagado com 52 deputados, e agora vêm mais 5.
Ninguém de bom senso imaginaria os Açores sem o seu Parlamento, mas muitos imaginam os Açores com um Parlamento mais reduzido, menos oneroso e naturalmente mais eficiente. Sonhos apenas! 

57 Deputados

A Assembleia Legislativa Regional prepara-se para ter 57 deputados, mais 5 do que o já exagerado número de 52 parlamentares.
De facto a Assembleia da República prepara-se para votar a alteração da Lei Eleitoral aprovada pela maioria do Parlamento Açoriano.
É o espraiar-se do Polvo Gigante, ainda com mais ditos representantes(?) do povo, que acabam por ser amiúde serventuários do poder ou representantes de si próprio.
Teremos portanto ainda mais funcionalismo, mais clientelismo e mais máquina, para aumentar a já monstruosa existente. E paga o povo! Que continua distraído com as sopas e música full power.
Por contrário a Madeira reduziu o número de deputados de 68 para 47, portanto menos 21.
Continuam os Açores em contra-ciclo! Irresponsabilidade? Perpetuação do poder?

Mais estado mais sociedade empobrecida

Mais um interessante e lúcido artigo de António Marcelino, no Correio do Vouga.

...Quem tem o dinheiro tem o poder e a decisão e, assim, as relações democráticas e a cidadania na igualdade se tornam uma fantasia e se vai destruindo a sociedade civil e seus valores...

...Todas as tendências e soluções estatizantes são empobrecedoras da sociedade e suas iniciativas...

...Mais estado, mais dinheiro mal gasto, mais sociedade empobrecida...


Parece que António Marcelino está a escrever para os Açores e sobre os Açores. Perfeito!

Bodo de leite

Caros jovens, aproveitem a oportunidade da não vinda do Bahia de Málaga, e vão às Flores, de avião, na SATA, por 1€.
Podem ainda levar viatura na Transinsular. É de graça.
É a última do papá Duarte!
Mas com o dinheiro de todos os papás, contribuintes desta Região, uma das mais atrasadas de Portugal e da União Europeia. Em tudo até na mentalidade e na irresponsabilidade!
Aproveitem e boa viagem! Enquanto houver bodo de leite... 

A transfiguração do transporte marítimo

O transporte marítimo de passageiros inter-ilhas virou afinal a transporte aéreo.
Transfigurou-se!
O Bahia de Málaga, como se esperava, não vem. Mas a SATA aqui está para resolver mais uma borrada de Duarte Ponte. Ou melhor, nós os contribuintes aqui estamos para pagar mais esta!

O melhor jogador do Mundial 2006

Zidane foi considerado o melhor jogador do Mundial de 2006 (Golden Ball Award).

Incompreensível! Inaceitável!
E Cristiano Ronaldo não foi considerado o melhor jogador jovem porque não passou o critério do fair-play...
Mas Zidane passou-o, possivelmente à cabeçada...Que critérios!
Mal vai o futebol, mesmo ao nível da FIFA.

PROCURA-SE

PROCURA-SE Duarte Ponte para ser obrigado a responsabilizar-se pela borrada que criou com o transporte marítimo de passageiros inter-ilhas. Dão-se alvíssaras a quem o encontrar.
Em qualquer país civilizado tinha o seu destino traçado.
Neste regime absolutista instalado nos Açores assobia para o lado alegre e suavemente.

302 crianças e jovens em risco

Um total de 302 crianças e jovens foram referenciadas em situação de risco nos Açores pelas comissões de protecção, entre Julho e Dezembro de 2005, indica um relatório ontem divulgado em Ponta Delgada.
Como se compagina esta situação social grave com a política festivaleira reinante, irresponsável e esbanjadora de dinheiros públicos? Região côr de rosa? Concelho feliz? Que vão todos às malvas!

Charcos em debate

Os Charcos: um outro modo de olhar para os espaços e as espécies (para assinantes). Um debate a realizar-se amanhã no campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
A não perder...(?)

Festas do Nordeste

Até o Nordeste adere à onda festivaleira e irresponsável que assola estas ilhas, ainda das regiões mais pobres de Portugal e da União Europeia.
E assim vão mandar vir do Reino Unido a banda Tributo aos Rolling Stones para animar a festa.
Também o programa Portugal a Cantar da RTP Internacional, com o artista Jorge Ferreira vai ao Nordesto. E ainda a banda Blasted Mechanism vai estar nas festas.
São rios de dinheiro que estão a ser gastos em pão e circo, num verdadeiro devaneio, que é inadmissível e verdadeiramente injusto. Para regalo de alguns empresários de espectáculos, dos políticos, e dos artistas, que aqui vêm buscar importantes receitas. E os contribuintes, quais parvos, vão pagando tudo isto. Até quando?

Uma onda imparável...

A onda festivaleira que assola estas ilhas é inaceitável e perfeitamente injusta. Não há dinheiro para a Acção Social mas há-o para pão e circo, numa atitude irresponsável de autarcas e governantes. E com o nosso dinheiro. O dinheiro dos nossos impostos.
Até a Câmara Municipal da Ribeira Grande, que não tem dinheiro para investimento corpóreo ou social, tem-no para mandar vir do continente os Santos e Pecadores e a Charrua para o encerramento das festas concelhias (para assinantes).
Já não há paciência para aturar este devaneio!
Tenham vergonha e respeito pelo erário público, que não é vosso, e acima de tudo pelos carenciados que ainda existem por todas as ilhas, à espera de mão amiga.
Merecemos melhores autarcas e governantes. Sobretudo responsáveis.

A nova Lei de Bases do Desporto

O Governo apresentou à imprensa a Proposta de Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, que tem como principal objectivo generalizar a prática desportiva em Portugal, melhorando condição física, qualidade de vida e saúde dos cidadão.
No seu capítulo V é referido que o Estado, as Regiões Autónomas e as Autarquias não podem, por regra, financiar equipas profissionais.
Ora aqui está um importante aspecto da Lei que vai alterar o modelo de financiamento das inúmeras equipas profissionais açorianas ( de jogadores de fora!) quer pelo governo regional quer pelas autarquias da Região.
Em boa hora vem esta Lei. Para acabar com o esbanjamento de milhões e milhões de euros nos Açores, com reduzido retorno económico. Grande parte deste dinheiro alimenta apenas uma elite de atletas de fora, de passagem pelas ilhas, não contribuindo para a promoção e dinamização dos atletas locais. Não pode esta Região, ainda com problemas sociais graves, dar-se ao luxo de gastar importantes recursos financeiros em actividades desta natureza, nada prioritárias.

Câmara cancela festival

É verdade! A Câmara Municipal da Calheta, na ilha de S. Jorge, cancela festival de Julho, por dificuldades financeira, e para concentrar os fundos para investimentos, tão necessários às populações.
É de homem!
As outras autarquias ou têm muito dinheiro ou são irresponsáveis. E continuam com a sua política festivaleira, desbaratando milhões e milhões de euros, sem qualquer retorno económico, apenas divertimento de alguns.