PARI PASSU

O acompanhamento, a par e passo, da vida nas Ilhas dos Açores, desde a economia e política até à cultura e religião.

28.9.06

Lista de espera, lista de espera



Temos aviões e voos para trazer escandinavos que pagam uma pechincha e deixam cá muito pouco, mas para os residentes destas ilhas se deslocarem a Lisboa em trabalho ou mesmo lazer não há disponibilidades. E isto vem acontecendo em certas alturas e frequentemente desde Março deste ano.
Os voos para Lisboa no fim da primeira semana de Outubro estão já completamente cheios.
A sugestão apresentada é sempre a mesma: lista de espera, lista de espera e lista de espera.
Sempre à espera que a Sata resolva fazer mais um voo extra para os pobres micaelenses. Entre qualquer um voo de suecos, noruegueses ou finlandeses.
Precisamos urgentemente de mais oferta de voos para e de Lisboa.
Mete-se cunha a quem chegar ao secretário ou ao presidente da Sata!


34% de pobres

Segundo o articulista Tomás Dentinho no Açoriano Oriental de hoje (para asinantes), um estudo de Augusto Mateus sobre competitividade e coesão, feito em 2005, indica que os Açores têm um nível de pobreza dos mais elevados do país.
Existem 34% de pessoas pobres quando a média nacional é de 20%, segundo aquele estudo.

Como se explica isto face aos milhões e milhões que entram nesta Região? O que é que falhou?
Bom tema de reflexão.

25.9.06

Mãe-galinha


Por que há uma ninhada a proteger e a defender. Posted by Picasa

21.9.06

Propaganda do Ministro


O ministro da Saúde defende que o aborto seja despenalizado e pretende "incentivar o sector público" a praticá-lo de acordo com a lei, mas admite que o sector convencionado pode avançar primeiro nestas operações. Hoje fazem-se mil abortos por ano no Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da actual lei, o que é "muito pouco" para António Correia de Campos, que culpa a relutância de médicos, enfermeiros e administrativos do sector.
São declarações descabeladas, de um governante que devia ter mais sensatez e que infelizmente já nos habituou a ser desbocado.
Culpar os médicos, enfermeiros e administrativos pelos pouco abortos realizados é injusto e demagógico.
O aborto só é legamente possível se realizado com a supervisão de um médico e em estabelecimento de saúde autorizado e apenas nos seguintes casos:

  • a gravidez representar perigo de morte ou de lesão grave e duradoura para a saúde física e psíquica da mulher e for realizado até às 12 semanas de gestação;
  • em caso de malformação congénita ou doença incurável do feto e for realizado até às 24 semanas;
  • e em caso de violação da mulher, até às 16 semanas de gestação.
Portanto é este o quadro legal existente em Portugal.
Naturalmente que nenhum profissional de saúde idóneo vai fazer abortos noutras situações. Além de que pode sempre alegar objecção de consciência, o que é perfeitamente legítimo, tratando-se da vida de um nascituro, de um ser humano em gestação.
As declarações do Ministro são pura propaganda pro-aborto, reprovável da parte de um governante, que abusivamente tira partido da sua função.
Devia era estar calado e aguardar o desenrolar dos acontecimentos no que se refere a um outro possível referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez. E deixar os cidadãos, em consciência, decidirem sobre esta sensível matéria.
Nunca condicionar a opinião pública como pretende com estas afirmações. Lamentável!

20.9.06

Feliz com felizes ao redor

Há que compreender a interdependência, que precisamos todos uns dos outros e que só podemos ser felizes se quem nos rodeia também for feliz. Por isso, para podermos viver melhor, precisamos de resolver o problema desta economia global moribunda com 850 milhões de famintos, três mil de milhões de pessoas com um rendimento inferior a 1,6 euros diários e 80% da humanidade a viver de 15% do PIB gerado.
João Carvalho das Neves

15.9.06

Derrama de 10% sobre IRC na Lagoa

A Câmara Municipal de Lagoa vai apresentar à Assembleia Municipal a proposta de lançamento anual de derrama de 10 % sobre o IRC de todas as empresas com actividade no concelho (AO para assinantes).
Que estas receitas adicionais, com enorme esforço das empresas, sejam para investimento reprodutivo e com racionalidade económica. E não para "derramar" sobre projectos desnecessários, considerados emblemáticos, e sem qualquer efeito de dinamização ou sustentação económicas.

11.9.06

Lagoa do Fogo

A invulgar beleza da Lagoa do Fogo impressiona qualquer um, residente ou visitante. Um valioso e raro património natural a preservar a todo o custo. E a merecer o nosso mais profundo respeito. Posted by Picasa

5.9.06

Quinta Altamira

Uma unidade hoteleira, a Quinta Altamira, perfeitamente integrada na paisagem da zona da Caloura. Nem se nota pela sua presença. Pena não se ter enveredado por muito mais unidades desta natureza, em detrimento da hotelaria tradicional, igual em todo o lado. Posted by Picasa