PARI PASSU

O acompanhamento, a par e passo, da vida nas Ilhas dos Açores, desde a economia e política até à cultura e religião.

31.10.06

As razões e os comentários do NÃO

Aqui no blogue do não.

Milhões e milhões e pouco crescimento...

"... se o PIB dos Açores é assim tão baixo, apesar dos milhões e milhões de euros que lhe foram atribuídos ao longo de vinte anos quer pelo Estado mas, sobretudo, pela União Europeia, só há duas leituras. Ou houve uma má aplicação dos fundos comunitários, cujos contornos deverão ser esclarecidos, ou os Açores é uma região sem solução".
Filipe Malheiro, secretário-geral adjunto do PSD/Madeira

Faz de facto impressão como é que estes milhões e milhões não trouxeram mais crescimento económico aos Açores. A explicação poderá estar, em parte, na aplicação dos fundos em projectos de investimento não reprodutivos ou muito pouco reprodutivos. Que acabaram por não ter efeitos induzidos na animação económica destas pequenas economias das ilhas.
Os Açores é uma região com solução, e para tal basta as políticas públicas serem devidamente corrigidas.

Pela Vida



Pela vida do nascituro e da mãe e de todos os seres vivos. O nascituro, chame-se embrião ou feto, às 5, 10, 20 ou 30 semanas é um ser vivo, que tem direito a nascer, a ter uma infância, uma adolescência e a ser adulto.

O famoso cientista Jérôme Lejeune, professor da universidade de René Descartes, em Paris, que dedicou toda a sua vida ao estudo da genética fundamental, e descobridor da Síndrome de Down (mongolismo) diz claramente:
"Não quero repetir o óbvio mas, na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco do início da vida. Daí para frente, qualquer método artificial para destruí-la é um assassinato".

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30.10.06

Atenção Clubes de Futebol!

Estão abertas inscrições para a obtenção de subsídios, pagos pela secretaria regional da agricultura, para promoção dos produtos regionais, não interessa onde.
Os interessados, clubes de futebol com dívidas insanáveis, devem enviar requerimento ao presidente do governo indicando claramente que produto querem e podem promover: queijo, leite, iogurte, atum em conserva, banana, anona, ananás, batata inglesa, carne de vaca do Prado para o Prato, inhame, fava seca, pimenta da terra, açúcar de beterraba, ou qualquer outro produto que quiserem. Aqui o que interesas é resolver o problema das dívidas. Lá o produto é só para o requerimento!
É aproveitar. Vamos Operário, União Micaelense, Marítimo, Santiago, Capelense, Águia, União Nordeste, S. Roque etc...avancem com os pedidos.
A bem dos Açores, a bem do produto regional de elevada qualidade, e para que tenhamos mais futebol, com mais jogadores de fora que nos levam o couro e o cabelo!
Tudo isto com o apoio magnânimo do governo regional dos Açores (de uma qualquer região pobre de Portugal e da União Europeia!).
E aqui estamos nós contribuintes a suportar toda esta borrada!

21.10.06

Segurança (ou Insegurança) no Campo do Senhor


O Reitor do Santuário da Esperança teve de o encerrar, pela primeira vez, impedindo assim as visitas ao Templo de inúmeros peregrinos. A razão foram os desacatos de marginais que deambulam pelo Campo de S. Francisco, prejudicando quem por lá passa e criando situações de insegurança. Triste e inconcebível!
O governo regional nada faz em prol da segurança e assobia para o lado.
A autarquia preocupa-se com outras questões. Quando os governantes e autarcas devem estar ao serviço das populações e na defesa intransigente da qualidade de vida, que passa já em Ponta Delgada pela segurança. E não podem dizer apenas e facilmente que não é da sua competência.
Que o Senhor Santo Cristo, na sua bondade infinita, os ilumine a todos! Posted by Picasa

12.10.06

A destruição ambiental que aí vem



Um indicador apenas da destruição ambiental que haverá com o "rasgar" da paisagem para a construção de estradas na modalidade SCUT até ao Nordeste. A foto apresenta apenas a correcção de uma curva na estrada para as Furnas. Imagine-se o impacto ambiental quando se lançar as máquinas pela nossa linda e bucólica paisagem, o nosso principal recurso, para as estradas SCUT.
Recentemente o Dr. Carlos Falcão Afonso demonstrou no seu livro "Ponta Delgada: Desenvolvimento ou Vandalismo?" o quanto foi destruído na zona histórica da cidade. Uma verdadeira razia de igrejas, ermidas, fortes, conventos, recolhimentos e outros edifícios de grande valor patrimonial. Tudo isto documentado com fotos elucidativas e apropriadas, para ninguém dizer que era invenção.
Agora que pouco património edificado já temos para defender e preservar voltaram-se para a destruição do ambiente natural. É o lobi do betão na sua força máxima! Que se alia aos políticos e aos governantes.

10.10.06

Pavilhões, rotundas e elefantes brancos

«Não deixo de me rir e ao mesmo tempo de me entristecer com a reacção dos municípios a alguma ordem que o Governo quer pôr no sector! Deixemo-nos do politicamente correcto! Deveria ser muito mais.»
...
«A verdade é que muitos dos nossos autarcas não tem dimensão humana e intelectual para os lugares (veja-se a sua corrida às reformas, apesar de continuarem no activo) e estão a dar cabo das terras e a comprometer o futuro, com pavilhões, rotundas e outros elefantes brancos que no futuro teremos de pagar (...).» (A. Monteiro)

Não, nada tem a ver com os Açores! Ou terá? Sim, também temos esta "praga".

9.10.06

MacDrama


Que a cadeia multinacional de fast-food MacDonald queira vir para S. Miguel, compreende-se e aceita-se. Agora que consiga instalar-se a menos de 100 metros de uma escola, a Secundária das Laranjeiras, é de bradar aos céus.
Não bastava um Centro Comercial a 20 metros da Domingos Rebelo, e muito próximo da Canto da Maia e do Colégio S. Francisco Xavier. Nem um hipermercado com estabelecimentos de fast-food a 10 metros da Escola Secundária da Lagoa. Agora mais esta!
De facto estas localizações servem muito bem os interesses comerciais envolvidos, mas menosprezam a saúde dos jovens. É que a obesidade nos Açores, segundo o secretário Regional da Saúde, é um problema grave de saúde pública. Que se combate, em parte, afastando estes estabelecimentos das escolas. Como se verifica já em países evoluídos.
Pelos vistos aqui é diferente. Queremo-los gordinhos, anafadindos, diabéticos e com colestrol elevado. Sinceramente! Posted by Picasa

6.10.06

Estranhos subsídios

A denúncia do PSD de subsídios estranhos atribuidos pelo Fundo de Socorro Social, a ser verdade, é de uma gravidade extrema.
Assim tudo vale, neste mar de rosas...Desde que seja para beneficiar e controlar o povo, a economia, os cidadãos especialmente militantes ou mesmo simpatizantes.

5.10.06

Um governo empresário


A aptidão empresarial do governo regional é evidente nos Açores. São muitas e variadas as intervenções abusivas em áreas que são indubitavelmente da iniciativa privada.
Agora foi nas Flores com o anúncio da construção de um hotel de 52 camas, à revelia dos empresários locais, sem o envolvimento dos hoteleiros daquela ilha. Temos uma economia frágil e intervencionada. À boa maneira da ex-união soviética! Posted by Picasa

1.10.06

Violas e brasileiras


Em 2005 o governo regional gastou em "violas e brasileiras", um pouco por todas as ilhas, cerca de 1 milhão de euros . Nos primeiros seis meses de 2006, caminha já para os cerca de 500.000 euros.
Um desperdício de recursos deplorável!
Para uma das regiões mais pobres de Portugal e da União Europeia.