O puzzle está completo

A espanhola PRISA domina a Média Capital e assim controla aTVI.
A PRISA controla o "El País" que é pro-Zapateiro, primeiro-ministro espanhol socialista.
A PRISA nomeia Pina Moura, ex-ministro socialista, para administrador da Média Capital, que controla a TVI.
E César, presidente socialista, financia a Ilha de Amores, para a TVI, dominada por socialistas.
É o completar do puzzle!

As embrulhadas de Sócrates

Depois de Gago fechar a Independente Sócrates virá falar à Nação sobre as tropelias em torno do seu curriculum. Como diz hoje o DN online o primeiro-ministro irá usar a faculdade como bode expiatório. Mas eu gostava de saber se as questões abaixo postas são ou não são factos incontornáveis?
1- Em 1996 a Independente não licenciava engenheiros;
2- Em 1996 não tinha conselho cientifico;
3- O mesmo professor fez-lhe quatro cadeiras;
4- O reitor fez-lhe o exame de inglês técnico;
5- A filha do reitor assinou o canudo a um domingo;
6- Os colegas não o viram nunca nas aulas. Só nos exames. Entrava, ficava a um canto e saía antes do fim;
7- O professor que lhe deu quatro cadeiras acabou no governo, era amigo de Vara ( que também se doutorou por lá num esquema semelhante) e acabou expulso do governo depois de ter nomeado uma empregada brasileira do restaurante Bacalhau para alta responsável), é ver no expresso de hoje;
8-Sócrates usava papel timbrado do governo para comunicar com o reitor.
As embrulhadas não acabam.
No Instante Fatal.

Anexação económica de Portugal?

...interesses espanhóis já controlam a cadeia de televisão com maiores audiências em Portugal, 12% do mercado bancário luso através do Totta, 25% do BPI, quase 10% da EDP, quase 10% da Portugal Telecom… É sempre bom ir actualizando este inventário, deixando a cada um as conclusões.
Aquilo que os espanhois nunca conseguiram pela via bélica, ao longo da história de Portugal, estão gradual e paulatinamente a conseguir pela via económica: a anexação económica de Portugal, tornando-o como se de mais uma província de Espanha se tratasse.

O socialismo capitalista Ibérico

A escolha de Pina Moura e de José Lemos para presidente não executivo e administrador da Media Capital, empresa que controla a TVI, confirma os receios de todos os que criticaram a compra da estação pela Prisa, o grupo espanhol que detém o ‘El País’, jornal que não esconde a sua orientação pró-Governo de José Luis Zapatero.
Aqui está uma mistura explosiva e nociva de interesses políticos e empresariais. O socialismo capitalista ibérico em plena acção.

Golpe palaciano

O futuro de Ricardo Rodrigues na vice-presidência parlamentar do PS vai ser conhecido hoje.
Terça-feira Ricardo Rodrigues apresentou a demissão do cargo, mas os membros da direcção parlamentar foram unânimes em não aceitar o pedido sublinhando a sua importância como vice-presidente e como coordenador do PS na Comissão de Assuntos Constitucionais (AO para assinantes).
Um mero golpe palaciano. Politicamente correcto? Mas sem qualquer significado para os cidadãos eleitores...Mera retórica política, cada vez mais desacreditada.

Precedências protocolares: o acirrar do centralismo

Com a Lei das Precedências Protocolares, considerada agora inconstitucional, o governo e o parlamento regional só conseguiram acirrar os centralistas e a dar relevo ao Representante da República, uma figura perfeitamente desnecessária, e que devia ser sempre ignorada.
Não havia necessidade disso! Há muitas outras questões da governação muito mais importantes do que meras precedências protocolares em inaugurações. Um erro!

A baixa produtividade portuguesa

Uma forte restrição ao crescimento mais vigoroso continua a advir da incapacidade do tecido produtivo do País em expandir a produtividade. Não que os aumentos salariais tenham sido excessivos, eles mantiveram-se ao nível da inflação, com ganhos reais nulos. Só que, como a produtividade entre nós só avançou 0,6%, enquanto na Zona Euro progredia 1,4%, os custos do trabalho por cada unidade produzida agravaram-se 1,8% face a 0,8% nos nossos concorrentes directos.

A produtividade dos portugueses continua a ser um problema grave, por ser anormalmente baixa em relação aos nossos parceiros comerciais. E a culpa não é do trabalhador português. Quando este mesmo trabalhador emigra, integrando-se noutros sistemas económicos, é tão produtivo quanto os outros trabalhadores.

Agora todo o ambiente económico-social em Portugal prejudica a produtividade: a asfixiante burocracia do Estado, na justiça, na saúde, na educação e na fiscalidade, as longas e inúteis reuniões, a ausência geral de pontualidade, a desorganização de empresas e de particulares, a falta de profissionalismo. Tudo é complicado, tudo consome muito tempo. E a produtividade ressente-se.

P O T R A A

Mais um sigla que significa Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores, em discussão pública a partir de hoje.

Posição estranha!

Sobre o Plano de Ordenamento Turístico dos Açores: No parecer final nenhuma associação ambientalista teceu qualquer objecção (AO para assinantes).
Continuamos a não ter sociedade civil, infelizmente para o futuro desta Região.

Posição sensata e adequada

A Secretaria do Ambiente e do Mar preferia um crescimento “mais lento e redireccionado” que permitisse “salvaguardar a Região da massificação, por um lado, preservando o valor que é o património ambiental, mas por outro sem pôr em causa os investimentos já efectuados ou assumidos (AO para assinantes).

O nosso primordial e principal recurso, o ambiente natural, deve ser preservado, para mais facilmente serem os Açores vendidos no exterior, como uma região de natureza. Das poucas ainda existentes na União Europeia. Apostando assim na diferenciação.

A vida humana é violável

A vida humana, afinal, é violável.

E continua o folhetim!

A Universidade Independente (UnI) passou a José Sócrates dois certificados de habilitações com datas diferentes da conclusão do curso e com dados diferentes no que diz respeito às disciplinas que foram concluídas, noticiou a TVI.
Não é credível nem idónea esta instituição, nem mesmo os diplomas por ela passados.
Tudo isto é muito estranho, e reflecte, em grande parte, o estado caótico deste país.

1.627.000 telespectadores

Um em cada três portugueses assistiu à entrevista que o primeiro-ministro, José Sócrates, deu à estação pública na passada quarta-feira à noite. Segundo dados da Marktest, um milhão e 627 mil telespectadores viram o ‘Especial Informação – José Sócrates – Dois anos de Governo’, conduzido por Maria Flor Pedroso e José Alberto Carvalho. A entrevista obteve um share a 38,1 por cento e uma audiência média de 17,2 pontos percentuais.
Triste país este! O tema oficial era "Dois Anos de Governo" mas a maior parte da entrevista foi Sócrates a explicar as suas habilitações académicas. Confrangedor!
Como diria António Barreto: O problema é não ter obra para mostrar. Pouco mais pode fazer do que imitar o treinador do Benfica: prometer a Lua, iludir as derrotas e prometer a taça no ano que vem (no Público de 12.04.07, para assinantes).

Pobre país

Pobre país este, de nome Portugal, o rectângulo mais ocidental da Europa.
País que parou ontem ao serão, para ouvir as declarações e explicações das habilitações literárias do seu Primeiro Ministro, prestadas pelo próprio. Confrangedor assistir em directo, na TV, a esta peça televisiva. Triste cena!
Indubitavelmente um país que para além do fado, é da cunha e do jeito, da facilidade, do compadrio, do amiguismo e do laxismo.
Um país tão leviano assim não pode ir muito longe, para além da cepa torta onde mergulhou há muito.