Barracas, petiscos e muito álcool
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O alcoolismo está a corroer a sociedade micaelense, começando pelos mais jovens e em idade escolar. Não é por acaso que o último estudo sobre este flagelo, da responsabilidade do Institudo da Droga e Toxicodependência é bastante desfavorável em relação aos Açores, que está entre as piores regiões nacionais no que concerne ao consumo de bebidas alcoólicas por jovens em idade escolar.
O que se passa em S. Miguel reflete bem a irresponsabilidade dos governantes e autarcas e também da sociedade civil. A onda festivaleira (significando muito álcool, muita música e permissividade quanto baste) que assola esta ilha de S. Miguel é da iniciativa das autarquias e do governo ou apoiada financeiramente pelos mesmos. Num exagero inqualificável. A sociedade civil, por seu lado, são se organiza para exigir o cumprimentos de regras para a venda de bebidas alcoólicas, e para acabar ou reduzir esta onda hedonista, que vai destruindo muitos jovens e muitas famílias. O alcoolismo deveria ser considerado desde já um FLAGELO REGIONAL a combater com todas as armas.
Infelizmente nas festas do S. Santo Cristo voltamos a assistir a esta onda de barracas, petiscos e muito álcool. Num verdadeiro espectáculo terceiro-mundista, que não há forma de se superar.
O Nuno Mendes, no Jornal de S. Miguel, toca novamente neste assunto. Há que fazer qualquer coisa! A sociedade civil tem de reagir. As famílias têm de fazer muita pedagogia. Os governantes e os autarcas têm de enfrentar este problema com pragmatismo . Assim é que não vamos nada bem.
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