PARI PASSU

O acompanhamento, a par e passo, da vida nas Ilhas dos Açores, desde a economia e política até à cultura e religião.

16.11.05

A pílula do dia seguinte


Mais um passo resolveu dar este governo no sentido da promoção da cultura da morte. A pílula do dia seguinte vai estar disponível nos hospitais e centros de saúde também dos Açores. É o reforço da matança dos inocentes! Acreditamos que a vida começa na concepção e termina apenas na morte natural. Portanto a pílula do dia seguinte é um instrumento mortífero. Os cristãos desta terra têm de estar atentos, vigilantes e organizados para não haver mais surpresas como esta.
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13 Comments:

At 9:53 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não gostei desta.
Não me digas que preferes que prolonguem o prazo legal, quando já se consegue distinguir pernas, braços, olhos, e algumas vezes, sexo. inclusivamente, sem ser por razões terapeuticas ou de simples consciencia de recusar a vida a quem poderá a ter uma vida sub-humana.
Choca-me muito mais isto, e o facto de terem tornado isto numa Questão Nacional, prevertendo o VALOR do Referendo.
Concordo,(infelismente), com esta medida. Já não existem razões com fundamento para alargamento de prazos nem referendo. O Governo, politicamente, deu um tiro no pé.

 
At 10:26 da manhã, Blogger Luis Anselmo said...

Não concordo com o prolongamento do prazo legal nem com a pílula abortiva. Aliás a VIDA não é referendável. Preserva-se desde a concepção à morte natural. A ciência desenvolve-se para dar e prolongar a vida. Nunca para matar. As razões para o aborto não são justificáveis. Mais do que um problema religioso o aborto é uma questão de ética, de vida.

 
At 10:54 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Chegamos a um ponto fundamental. ETICA. A Etica não existe por autorizaçãoe ou limitações, tem razão de existir somente por razões morais ou de cultura de cada uma das civilizações.
Qual a moral de querer impor regras, em letra de tinta?. A moral tem por base, principalmente, a consciencia humana e civilaçional. Qual a moral em "autorizar" a "Interrupção VOLUNTÀRIA da Gravidez, por uma simples decisão que pode ser simplesmente do momemto?. Podemos concluir que os nossos politicos NÃO TEEM MORAL nem CONSCIENCIA.
Já no caso de poupar uma vida ao sofrimento, uma vida sem sentido da própria vida, é MORAL e CONCIENTE!. E se for uma vida, que nem sequer temos certezas da sua existencia, tanto melhor.
Agora isso de VOLUNTÁRIA, nunca.

 
At 4:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Vês Luis Anselmo?
Não são precisas mentes iluminadas para definir prazos, razões e justificações. E ainda por cima, covardemente, dar a todos os Prtugueses o onus da decisão, com um aproveitamento puramente politico.
A parte mais interessada, a sua grande maioria, as Mulheres, com M grande. teem a Sua Etica, Moral, e Consciencia. Não precisam que badamecos venham dizer o que podem e quando o podem fazer.
Abortos sempre se fizeram, ainda fazem, e irão continuar a fazer-se. E por pessoas devidamente habilitadas. Tudo depende das justificações serem validas em termos de Moral e Consciencia.
Em vez de andarem a discutir se deverão ser doze ou catorze semanas, perguntem a Mulheres como estas que aqui temos hoje.

 
At 6:08 da tarde, Blogger Luis Anselmo said...

A questão do aborto não envolve apenas uma problemática teológica, moral ou religiosa, mas eminentemente científica. O que nos diz a ciência a esse respeito? O eminente e conhecidíssimo cientista, Jérôme Lejeune, professor da universidade de René Descartes, em Paris, que dedicou toda a sua vida ao estudo da genética fundamental, descobridor da Síndrome de Down (mongolismo) diz claramente: "Não quero repetir o óbvio mas, na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco do início da vida. Daí para frente, qualquer método artificial para destruí-la é um assassinato".
Mais palavras para quê? Não sou eu que digo. É um eminente cientista.

 
At 7:16 da tarde, Blogger O Regedor said...

caro blogger luis anselmo,

idependentemente das suas convicções esta imagem não resulta da utilização da pílula do dia seguinte. A isto chama-se demagogia. Não sei se propositada ou não.

Cumprimentos

 
At 7:38 da tarde, Blogger Luis Anselmo said...

O feto na foto tem 8 semanas. E é apresentado não como resultado da pílula abortiva,mas como forma de chamar a atenção de que a vida começa na fecundação. Portanto uma intervenção artificial, a pílula abortiva, mata um ser vivo, que naturalmente será um ser muito mais pequeno que o da foto.A ciência demonstra insofismavelmente - com os recursos mais modernos, como os potentes microscópios eletrónicos -que o ser humano, recém fecundado, tem já o seu próprio patrimônio genético e o seu próprio sistema imunológico diferente da mãe. É o mesmo ser humano - e não outro - que depois se converterá em bebê, criança, jovem, adulto e ancião.

 
At 10:23 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Desculpa Luis Anselmo, mas nos teus dois ultimos comentários cometeste quatro erros graves, e a palavra chave é "fecundação".
Em primeiro lugar, uma cópula não resulta obrigatóriamente em gravidez. Segundo lugar, mesmo que os cromossomas se encontrem, pode haver uma combinação imconpativel, e o próprio organismo rejeita. Em terceiro lugar, mesmo que o espermatuzoide penetre no óvulo, nada garante que não morra ainda antes de conseguir fazer o tal encontro de genes. Em quarto lugar, mesmo que consiga, o organismo analiza a viabilidade, e caso não seja viável, rejeita o ovo logo nas duas ou tres primeiras semanas, ou até ainda mais tarde, são o abortos espontâneos, que muitas vezes, até passam despercebidos.
Aqui tens setenta e cinco por cento de probalidades de "Não Acontecer". Nos outros vinte e cinco por cento, ainda há probalidade de mal formações, e é isto que está em causa.
Com tudo isto, porquê rejeitar a pilula do dia seguinte, abusivamente chamada de "Abortiva"?. Até, para os pseudo defensores da vida, isto é bom. Deixa de ser justificação para aborto "VOLUNTÁRIO", o caso das violações.
Não concordo com o conteudo da discussão presente. Mas considero que é preciso prevenir que quem o faça co ÉTICA,MORAL, e CONCIÊNCIA, não venha a ser penalizado. Como já viste, as Mulheres, e os Homens, não precisam que lhes digam ou ensinen.

 
At 12:56 da tarde, Blogger JNAS said...

...acho profundamente desviante e manipuladora o uso desta imagem colada ao serviço do texto que pretende ilustrar.

Mais do que «demagogia» ( predicado talvez exagerado ) do que se trata é de uma dolosa incorrecção clínica ! O feto em causa foi «interrompido» ( eufemismo usado para contornar o uso da palavra «morto» ) por um dos variados meios clínicos usados para por termo a uma vida ( in casu : intra-uterina ) : pode ser por corte, raspagem, envenamento, aspiração...enfim imaginação não falta !

 
At 7:31 da tarde, Blogger Luis Anselmo said...

O Conselho da Europa, uma organização idónea, afirmou em outubro de 1982: «a ciência e o senso comum provam que a vida humana começa no acto da concepção e que neste mesmo momento estão presentes em potência todas as propriedades biológicas e genéticas do ser humano». Um embrião não é um grumo de células, mas um indivíduo da espécie humana, e não é necessário partilhar uma visão cristã para compreender isto. Não se trata de uma verdade de fé, e sim de uma verdade que a razão é capaz de reconhecer. Com efeito, o embrião, apesar de seu pequeno tamanho, contém a informação genética (genoma) que presidirá ao seu desenvolvimento, até o nascimento e até a idade adulta. Não é vegetal, é animal. Tem a estrutura genética de um vertebrado, mamífero, humano. Desenvolveu-se humanamente, tanto é verdade, que pode ser submetido a tratamento terapêutico, para garantir o seu desenvolvimento. Os tratados de Medicina continuam afirmando que o início da vida humana acontece no momento da união do óvulo e do espermatozóide.Portanto abortar de forma artificial é matar um ser vivo(embrião, feto, nascituro, bébe). Não é coerente ser-se católico e defender ou praticar o aborto. Não faz qualquer sentido. A pílula do dia seguinte pode ser tomadas até 72 horas depois do acto sexual, como um "modo seguro" para evitar a gravidez. Na verdade, trata-se de uma droga (RU-486) cujo efeito primário é impedir a nidação do óvulo já fecundado no útero materno. Por outras palavras, trata-se de um medicamento abortivo, já que actua depois da concepção ter acontecido.

 
At 9:56 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A questão que se põe é quem garante que houve realmente fecundação.
Já mostrei(???) aqui grandes possibiklidades de não acontecer uma gravidez. Nestes casos, a pilula do dia seguinte seria um simples agente passivo.
O que interessa prevenir, é a utilização abusiva e sistemática, e isto, só depende da educação para a vida de quem a ela recorre.

 
At 4:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

PREVENÇÃO... OU CORRECÇÃO?
parece-me que estão mais preocupados em corrigir asneiras do que preveni-las.
fico-me pela ciência e pela minha responsabilidade, todo o resto é tapar o sol com uma peneira.
abortar é matar.

 
At 3:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tenha santa paciência... Agora abortar é matar!!!!!
Abortar é abortar e matar é matar...

 

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