Um Estado monstruoso
O défice orçamental de 2005 situou-se nos seis por cento, anunciou ontem o ministro das Finanças. Apesar de ter atingido a meta proposta, como sublinhou Teixeira dos Santos, as contas públicas ainda revelam que o Estado gastou 48,7 por cento da riqueza produzida em Portugal. O montante do défice custa a cada cidadão residente em Portugal cerca de 880 euros.
É impensável manter este Estado. Há que o fazer encolher rapidamente . As condições para uma grande reforma da Administração Pública são as melhores. Que este governo tenha a coragem necessária para o efeito. Se assim não for Portugal continuará estagnado e as empresas vão perdendo competitividade para as suas congéneres europeias, mesmo dos países recém aderentes. E nunca mais sairemos da cauda da União. Ou agora ou nunca!
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