PARI PASSU, Açores, Economia, Politica

Estarei aqui...

Estarei aqui nesta linda zona balnear nos próximos 18 dias, sem internet, mas com muito golfe de manhã e bons banhos à tarde. Até breve!

REVOLTANTE

A Casa do Gaiato passa por sérias dificuldades financeira para acolher 21 jovens, provenientes de famílias desestruturadas, devido essencialmente ao alcoolismo que corrói esta sociedade insular.
Revoltante asisistir a esta situação ingrata e injusta. Enquanto o povo se diverte com a música e o foguetório que os políticos, governantes e autarcas nos dão, há jovens acolhidos que não têm o devido apoio para poderem ter um projecto de vida, para singrarem na sociedade. Não há recursos financeiros para a Casa do Gaiato. Mas há milhões e milhões para centenas de artistas de fora, numa verdadeira e descarada política de pão e circo. Há milhões para equipas de futebol, milhões para projectos megalómanos e não há uns milhares de euros para acudir a uma Casa de caridade que tão relevantes serviços tem prestado a esta comunidade e a esta ilha. Não consigo rever-me nesta sociedade, nesta política, neste desvario. Estou fora deste barco!

Trabalhando a Terra

Ainda há açorianos a trabalhar arduamente nos pedaços de terra entre as pastagem que dominam a paisagem destas ilhas.

Chagas

Chagas, uma trepadeira típica que abunda nas nossas estradas sobre muros de pedra. A natureza destas ilhas é de facto invulgar e de rara beleza.

Canas Índicas

Canas Índicas na Caloura. A rocha basática, o verde dos campos e o azul do mar, é a simbiose perfeita para tornar os Açores uma das regiões mais bonitas do globo. Saibamos preservar o que esta natureza nos oferece!

Batatal

Batatal em flor na Lagoa do Congro.

Redes ao sol

Redes ao sol antes de serem remendadas.

Cebolas ao sol

Cebolas ao sol na Caloura.

Alienação Colectiva

É preocupante a onda de música festivaleira que nos estão a dar em todas as ilhas e em todos os concelhos desta Região. É uma irresponsabilidade dos políticos desta terra. Estima-se que se gastem mais de 15 milhões de euros (3 milhões de contos) nesta época estival nos Açores, uma das regiões mais pobres de Portugal e da União Europeia, com enormes problemas sociais por resolver. Não se aceita esta alienação colectiva em que nos querem envolver. Ilhas e concelhos com graves problemas, que protestam por mais solidariedade regional, nacional e comunitária e ao mesmo tempo enveredam por uma política de pão e circo para o povo. São os nosso impostos que estão ser malbaratados por políticos de campanário, irresponsáveis, demagógicos e populistas. Sem qualquer sentido de estado, ou mesmo de cidadania. É o bem comum que não é assim defendido, em prol da propaganda e do protagonismo. Basta desta farsa! Os cidadãos mais lúcidos devem reagir a esta afronta.

Tolerância e Compreensão

Vivemos numa sociedade que tem de ser mais tolerante mais compreensível. Possivelmente é a única forma de combater o terrorismo perpetuado por fanáticos religiosos. Apoiando a integração das comunidades islâmicas na Europa, para que elas não mais possam "produzir" bombas suicidas, que já são europeus de segunda geração.

Casamento Gay

"Emilio, ¿quieres contraer matrimonio con Carlos?". Salón de plenos del Ayuntamiento de Tres Cantos (Madrid). Emilio Menéndez, 50 años, la sonrisa inabarcable, volvió a apretar la mano de su novio y pronunció un contundente "sí, quiero". El concejal de IU José Luis Martínez Cestao repitió la pregunta a Carlos Baturín, el otro contrayente. Éste contestó con la voz quebrada, apenas audible. "Os declaro unidos en matrimonio", anunció el edil. Entre aplausos y flashes, se abrazaron fuerte. A las 18.10 de ayer, Carlos y Emilio habían entrado en la historia. El primer enlace gay de España era un hecho. Foi assim que o El Pais descreveu o primeiro casamento de homosexuais em Espanha. Um perfeito absurdo que Zapateiro quiz introduzir na sociedade espanhola. Sem qualquer justificação ou suporte antropológico ou social, apenas para satisfazer um capricho eleitoral. Agora é que vamos assistir a milhares de casamentos de marroquinos com espanhois, como forma daqueles virem para a península. Nesta altura vamso ver se Zapateiro continuará tão "liberal".

Continua a fúria do betão

Mais um monstro de betão no porto de P.Delgada. Ao que parece é da Lotaçor e não tem licença de construção (porque não tem placard exigido por lei). Esta fúria de betão continua. Agora é para escritórios (é de pasmar!).

Tribunal de Família e Menores

Será que é desta vez que algum, ou a conjugação de todos estes senhores, vai resolver o gravíssimo problema do Tribunal de Família e Menores, que tem milhares de processos de crianças e jovens a aguardarem desesperadamente em Instituições por um projecto de vida? Ou em perigo a deambularem nas bolsas de miséria espalhadas pela ilha de S. Miguel? Já não é sem tempo!

Hortênsias na Achada das Furnas

A beleza inconfundível das nossas estradas carregadas de hortênsias deve ser preservada, contra a fúria do betão e das megalomanias, ditas de SCUT.

Milho basto

Milho basto para o gado com o ilheu de Vila Franca ao fundo. O turismo dos Açores é a conjugação estreita do mar com as lindas paisagens terrestres. Credenciado como reserva da Biosfera. Não é necessário inventar mais nada. Falta promover este produto convenientemente. No segmento certo e no mercado adequado.

Terrorismo Abominável

Vítimas inocentes da fúria terrorista.

Terror em Londres

Imagens de vítimas dos atentados em Londres. O mundo civilizado tem de responder em sintonia ao terrorismo vil e cobarde.

Pontão e Zona Balnear da Caloura

O sucesso do turismo dos Açores passa pela capacidade e inteligência de mantermos esta linda panorâmica, quiçá certificada de Biosfera.O caminho é este, mas teimosamente há muitos que não o querem percorrer, preferindo destruí-lo, para erguerem artefactos de betão banais e vulgares, que abundam por todos os destinos turísticos. O segredo está na diferenciação deste nosso destino. O turismo natureza, com base no binómio terra-mar.

Flor da Caloura

Barco no Porto da Caloura

César e as IPSS

Hoje na inauguração de um centro de idosos nas Capelas o presidente César resolveu dizer que as IPSS têm de ter uma boa gestão, de fazer um maior esforço financeiro porque os recursos da região são finitos. E disse que há direcções de IPSS, supostamente de voluntários, que recebem senhas de presença por cada reunião realizada. Colocar todas as IPSS num mesmo saco, quando existe algures uma que paga senhas é deselegante e injusto. Que seja corajoso e denuncie a IPSS que assim procede. Não generalize atacando todas!Haja respeito por estas instituições que muito fazem e amiúde sem o devido reconhecimento. Falando de gestão olhe e analise as recomendações do Tribunal de Contas acerca da deficiente gestão do seu governo, que está muito longe de ser exemplar. Ou então preocupe-se com a boa gestão dos clubes de futebol que recebem rios de dinheiro do governo, e estão falidos, com as dívidas a serem discutidas na praça pública. Estes recursos financeiros são também do erário público. E todos pagamos por estas "futeboladas".

Que turismo?

Quando as rotundas estão repletas de estruturas enferrujadas para suporte de publicidade não há turismo de qualidade que resista. Péssimo cartaz destas ilhas!