PS refém da esquerdalha na lei do aborto

Diploma que despenaliza a interrupção da gravidez até às dez semanas foi acordado por PS, PCP, BE e PEV. O PSD lamenta (para assinantes).
E os 17 deputados do PSD que votaram Sim o que esperavam. Ingénuos!
O PS está perfeitamente refém da "esquerdalha" liderada pelo Louçã.

A divergência dos Açores

Segundo o Eurostat, os valores recalculados (em paridade de poder de compra) para a União Europeia (UE) já a 27 países, indicam claramente a divergência económica dos Açores:

Capitação PIB Açores 2002: 71,3% média da UE

Capitação PIB Açores 2003: 66,9% média da UE

Capitação PIB Açores 2004: 65,9% média da UE

Se tivermos em atenção que o cálculo tem já a Bulgária e a Roménia, que vieram baixar ainda mais a média da UE após o alargamento a leste, a situação comparativa dos Açoes ainda é bem pior.
Será que a máquina política do poder regional consegue desmentir estes números do Eurostat?
Muito dinheiro tem entrado nesta Região mas o resultado em termos de criação de riqueza é muito fraco. Como que se esvaiem os fundos aqui aplicados!

Sem palavras!

SCRETARIA DA AGRICULTURA E FLORESTAS
Declaração de Rectificação n.º 233/2006 de 7 de Novembro de 2006
A Portaria n.º 691/2006, de 18 de Setembro, que atribui um subsídio a fundo perdido no valor de 100.000,00€ ao Sport Clube Lusitânia, publicada no Jornal Oficial, II série, n.º 41, de 10 de Outubro de 2006, contém um erro no ponto 1, que urge em se rectificar.
Assim, onde se lê:
“1. Conceder um subsídio, a fundo perdido, no valor de 100.000,00 € (cem mil euros), ao Sport Clube Lusitânia, como forma de comparticipação para fazer face às dificuldades do clube.”,
deverá ler-se:
“1. Conceder um subsídio, a fundo perdido, no valor de 100.000,00 € (cem mil euros), ao Sport Clube Lusitânia, como contrapartida pela divulgação e promoção das produções agro-alimentares da Região.”.
24 de Outubro de 2006. - O Secretário Regional da Agricultura e Florestas, Noé Venceslau Pereira Rodrigues.
Via subsidiados.
Palavras para quê!

Concorrência com o nosso dinheiro!

"Governo intimida artistas para transferirem espectáculos do Coliseu para o Teatro".
A denúncia parte de José Andrade, director-geral do Coliseu Micaelense, que diz que o Executivo tem alimentado uma visão partidária da cultura.
É absurdo e inaceitável que as 2 casas de espectáculos de Ponta Delgada andem em concorrência desenfreada, num mercado minúsculo, que até não as suporta, economicamente.
E portanto tudo isto é feito descaradamente à custa dos contribuintes dos Açores. Basta ver os resultados no final de cada exercício das respectivas empresas.
E em prol da "cultura" (?) lá vão as 2 casas satisfazendo uma elite política, uma pequena clientela, e um punhado de prestadores de serviços. Pois é, coisas desta santa terrinha!

Jornais:espécie em vias de extinção

...Deixam (os jornais e os jornalistas) de lado dezenas de boas histórias, etiquetadas como "popularuchas", esquecendo que a grande distinção entre um jornal de referência e um popular não está na escolha das notícias mas no seu tratamento. Porque lhes falta agressividade. O jornalismo português não está a cumprir o seu dever de vigilância sobre os poderes - não irrita ninguém, não incomoda, é bem comportado, pouco curioso, insosso...

Isto, ao que parece, verifica-se no Continente Português, mas nos Açores a realidade é bem pior, por causa da conhecida e reconhecida dependência financeira. Um minúsculo mercado e "estatizado", obriga a um constante "jogo de cintura" para não "ofender" os patrocinadores: secretarias regionais, autarquias, serviços autónomos, empresas públicas.

Telemóvel - 2ª. pior invenção

Um inquérito realizado pela Focus a 4.000 pessoas no Reino Unido revelou que o telemóvel é a segunda pior invenção do homem, depois das armas. As pessoas reconhecem mas não conseguem viver sem ele.

Telemovelmania

Um estudo do "O Observador Cetelem" refere que há 12 milhões de telemóveis activos, o que representa 3,26 telemóveis por cada família portuguesa. Um verdadeiro fenómeno! Os portugueses não dispensam, por nada deste mundo, o seu telemóvel.

Baile de Carnaval no Coliseu

Já há muitos anos que não ia ao baile de Carnaval do Coliseu de segunda-feira, considerado o mais concorrido. Reconheço que a Sala estava muito bem decorada e bonita. Mas também reconheço que a Sala estava nítida e claramente sobrelotada, sem espaço para dançar. O que de facto parece exagerado o número de pessoas que acederam ao Coliseu na segunda feira. Depois chocou-me a quantidade de álcool a circular entre os jovens, muitos até meros adolescentes, nos corredores, nos pátios. É simplesmente inaceitável o descontrolo que se verifica. Alguns perfeitamente KO, quase em coma alcoólico, vomitando nas casas de banho, nos corredores e no exterior. Tudo isto perante a complacência e o imobilismo dos responsáveis pela segurança da Sala. E a passividade dos responsáveis pelo Coliseu. Assim não! Há que rever os bailes de segunda-feira. Há que rever a lotação destes bailes. Tem de haver regras rígidas em relação ao consumo de álcool. E quem apresentar sinais de evidente embriaguez deve ser convidado a abandonar o Coliseu. Isto não pode continuar sem "rei nem roque" no que se refere ao consumo de álcool. E a autarquia que tão bem recuperou a Sala, e a preparou para os bailes do Carnaval, tem um importante e crucial papel de zelar pela sua segurança, e também pelo decoro, pudor e disciplina dos bailes. Mediante a redução das pessoas e a contratação de "stewards" que possam executar, de forma eficaz, esta tarefa. As receitas, aos preços praticados, devem naturalmente poder acomodar tais custos.

Uma Lei inútil

Quase 40.000 açorianos disseram Não à despenalização e liberalização do aborto no referendo do dia 11 de Fevereiro. Foram 69% dos votantes, uma esmagadora maioria.

Embora a despenalização, fruto de alteração ao código penal, seja aplicável aos Açores, por ser competência exclusiva da República, a involvência do Serviço Regional de Saúde e o pagamento dos abortos pelos contribuintes açorianos não é aceitável. Os açorianos assim o disseram de forma livre e clara.

Os 40.000 açorianos disseram que o aborto não é prioridade para o SRS, mas sim a prestação de mais e melhores cuidados de saúde para mais Vida e de melhor qualidade.

E como vivemos em democracia o governo regional assim deve proceder.

E ainda...

Ainda segundo Maria José Morgado o livro (de Paulo Morias) "identifica mecanismos sórdidos que regem certos aspectos do sector do urbanismo em Portugal."

Estes vão da "complexidade dos planos directores municipais" à "magia da valorização de terrenos só pela mudança de titular do direito de propriedade", passando pelas "vigarices legais", sem esquecer a "crónica dependência dos partidos dos mesmos promotores imobiliários".

Tais "pecados" caracterizam, nas palavras da procuradora adjunta, "uma forma de gestão urbanística degradada que utiliza o interesse público ao serviço de interesses privados", o que se pode resumir em cinco letras: "Crime."

Qualquer semelhança com a realidade dos Açores é pura coincidência. Naturalmente!

Imobiliários e autarcas

Imobiliários e autarcas formam uma combinação explosiva como se pode mais uma vez verificar, agora na Câmara de Lisboa.

A actual procuradora adjunta Maria José Morgado, aquando da apresentação do livro de Paulo Morais -Mudar o Poder Local, criticava a impunidade de que gozam, ao nível do poder local, "fenómenos de tipo mafioso siciliano, que se processam segundo as regras do cacique".

Nada que por aqui, nestas ilhas, aconteça. Naturalmente! Vivemos no paraíso!

Portas do Mar Submarinas

Ao ritmo que o mar vai subindo, quase 20 cm por ano ( de acordo com Al Gore e a sua equipa de cientistas) esta verdadeira obra faraónica, do regime, vai ficar submersa em 20 anos, podendo ter de mudar de funções: de cais de cruzeiros, para turismo sub-aquático, de escafrando ou apneia. E lá se vão 50 milhões de euros, mais os desvios que estão a caminho. Naturalmente que o secretário da economia tem uma explicação para a mudança de estratégia. Por mais ridícula que seja!

Um sábio conselho

Cavaco Silva reiterou que, "em relação a uma matéria tão delicada, que pode ter criado clivagens e rupturas na sociedade portuguesa, se procure encontrar soluções equilibradas, soluções ponderadas, que procurem esbater e não agravar essas clivagens".
Aqui está um bom conselho, sábio e oportuno, para os governantes açorianos, onde o Não ao aborto venceu por expressiva margem (69% contra 31%).

Açores: Reserva de Vida

Os Açores destoaram do todo nacional no que se refere ao Referendo para a liberalização do aborto, e votaram de forma esmagadora no Não. Foram 69% dos votos expressos contra 31% de votos no Sim. Uma diferença abismal de 38 pontos percentuais.

O maior resultado do Não em todo o país foi exactamente nos Açores.
Afinal os açorianos disseram ao país que há sinal de Vida nestas ilhas. Disseram que ainda se respira Vida nesta Região. Talvez os Açores sejam assim uma reserva nacional de Vida, tão importante para relançar o combate ao aborto livre e facilitado. Pois tratou-se apenas de uma batalha nesta grande “guerra” à cultura da morte, ao niilismo e ao hedonismo. Quem sabe até podemos ser nos Açores os pioneiros do humanismo europeu, “exportando” princípios e convicções para esta Europa envelhecida e caquéctica.

De regresso

Após uma interrupção de pouco mais de 2 meses estamos de regresso ao PARI PASSU.