Facadas no Campo de S. Francisco, médicos estrangeiros atacados com navalha na Rua do Castilho, assaltos por puxão em Ponta Delgada, roubos em pleno dia na Praia das Milícias e na de Água D´Alto, assaltos frequentes por arrombamento no Calço da Furna, ruas inteiras assaltadas à noite na Lagoa, furtos em residências de idosos na Atalhada, assaltos ao Tribunal de Contas, Universidade dos Açores e Hotel Royal Garden, marginais a deambularem pelo centro de Ponta Delgada e a molestarem os visitantes. E esta semana tivemos ainda a morte macabra e violenta do sapateiro Sardinha. E hoje a profanação do sacrário da igreja de N. Srª. de Fátima da paróquia de S. José, com hóstias espalhadas pelo chão. São sinais muito preocupantes, que revelam a insegurança que se vive em S. Miguel e de forma especial em Ponta Delgada. Todos sabemos das suas causas remotas: alcoolismo e toxicodependência. Fenómenos fomentados ainda por uma cultura de impunidade, facilitismo, falta de respeito e de desregramento.
Por seu lado, e enquanto se degrada a segurança, os nossos governantes e autarcas, continuam numa onda festivaleira, mais preocupados com as obras faraónicas de betão e com a oferta de divertimento em doses maciças. E é vê-los agora a beijarem crianças ranhosas, mães obesas, idosos enrugados, em danças forçadas e mal executadas, com música de sopro, sempre acompanhados por um punhado de "parasitas", num barulho propício à alienação colectiva. Nenhum se preocupa com a segurança. Bando de irresponsáveis!